sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Tutor paga 15 mil libras para salvar seu gato com transplante de rim

Um tutor gastou 15 mil libras (o equivalente a mais de 40 mil reais) para fazer um transplante de rim em seu gato, numa tentativa de salvar a vida do animal.
Por Fernanda Franco(da Redação)

De acordo com informações do jornal Daily Mail, o felino Maxi, de seis anos, voará de Hanover, na Alemana, para os Estados Unidos, para receber um novo rim. A operação será feita em uma clínica especializada.
O tutor Thomas Raetsch, de 35 anos, encontrou Maxi vagando em uma casa há três anos atrás.
“Agora ele é um membro da família e não há nada que eu não faça por ele”, declarou Thomas.
“Neste ano, eu fiquei doente depois de um acidente. Maxi percebeu que eu não estava bem e não saía de perto de mim. Ele reagia ao meu estado de espírito como se fosse parte de mim”, disse o tutor.
Porém o felino também ficou doente e emagreceu. Um veterinário disse que um dos rins de Maxi não estava funcionando adequadamente e que ele provavelmente enfrentaria uma morte lenta e dolorosa.
Na Alemanha, as leis de proteção animal não permitem retirar um rim de um gato saudável e transplantá-lo , mas nos EUA não há restrições com relação a esse procedimento.
De acordo com o Daily Mail, gatos que vivem nas ruas ou em abrigos são normalmente doadores, e como eles têm dois rins podem viver normalmente com um só.
Link: http://www.anda.jor.br/2010/10/29/tutor-paga-15-mil-libras-para-salvar-seu-gato-com-transplante-de-rim/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Os animais podem receber o passe?

Os animais podem receber o passe? O Livro dos Espíritos é muito claro quanto à existência de um princípio espiritual nos animais. Assim é na resposta à questão 593, quando os Espíritos afirmam que os animais “têm inteligência, porém, limitada” e no comentário de Kardec a respeito, afirmando que “há neles uma espécie de inteligência, mas cujo exercício quase que se circunscreve à utilização dos meios de satisfazerem às suas necessidades físicas e de proverem à conservação própria”.
Mais adiante, na questão 597, ensinam os Espíritos que há nos animais um princípio independente da matéria e que sobrevive ao corpo. “É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra” e que “é tirado do elemento inteligente universal, assim como o do homem, sendo que no homem passou por uma elaboração que o coloca acima da que existe no animal.”
Portanto, o princípio inteligente ou espiritual que habita o animal é o mesmo do homem, isto é, tem a mesma origem e natureza. A diferença que se constata é que, no reino animal, ainda está em fase de elaboração. Na humanidade, já atingiu a sua condição máxima possível, de espírito. Vemos, assim, que os animais são dotados da mesma inteligência e dos mesmos sentidos que nós. O que ocorre é que essa inteligência e esses sentidos encontram-se em momentos evolutivas difrentes.
O passe magnético é uma transfusão de energias, envolvendo energia anímica do próprio médium e energia oriunda do plano espiritual, extraída do fluido cósmico universal, doada pelos espíritos benfeitores que assistem o trabalho de passe. A sua aplicação deve ser feita através da imposição de mãos sobre a cabeça do paciente. Os fluidos doados pelos espíritos circularão, primeiro, na cabeça do médium (centro coronário), para depois escorrer pelas suas mãos, indo atingir, então, o centro coronário do assistido. Essa energia doada será absorvida pelo paciente através de seu perispírito, que a transmitirá por todo o organismo físico.
Dessa maneira, sendo o perispírito, tanto do homem como o dos animais, constituído da mesma matéria extraída do fluído cósmico universal, de onde também saem as energias a serem transfundidas pelos espíritos, os animais podem ser igualmente beneficiados por estas energias, através do passe magnético.
Fonte: http://www.cvdee.org.br/duv_resptexto.asp?cat=13&id=535
Link: http://espiritananet.blogspot.com/2009/04/animais-podem-receber-passe.html

Locais que auxiliam os animais espiritualmente

Amigos, a postagem de hoje visa divulgar alguns locais que realizam trabalhos de auxílio espiritual (presenciais e à distância) para os animais:
- A ASSEAMA (Associação Espírita Amigos dos animais) é um centro espírita totalmente voltado para a espiritualidade dos animais. Possui atividades de assistência espiritual aos animais (passes) e assistência espiritual aos tutores (“donos” dos animais). Oferece também cursos, palestras e realiza eventos diversos. O centro está localizado em São Paulo (Tucuruvi), mas aqueles que não moram na cidade também podem contar com assistência espiritual à distância. Para conhecer melhor as atividades da Asseama, visitem o site: http://www.asseama.com.br/
- O Centro Espírita Luz da Esperança de São Francisco de Assis (CELE), localizado em Porto Alegre – RS, realiza um trabalho de atendimento espiritual à distância destinado aos animais. Para quem tiver interesse: CLIQUE AQUI.
- O Grupo Fraternal Francisco de Assis (GFFA), localizado em São Bernardo do Campo – SP, realiza o “tratamento espiritual aos irmãos menores animais e seus tutores”. Este tratamento é presencial. Para saber mais sobre as atividades da casa, visitem o site: http://www.gffa.org.br/.
“No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos.” (Livro: Conduta Espírita – Autor Espiritual: André Luiz – Psicografia: Waldo Vieira – Capítulo: 33).
“... Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade...” (Livro: Emmanuel - Autor espiritual: Emmanuel - Psicografia: Francisco Cândido Xavier - Capítulo: Sobre os Animais.).
Link: http://espiritananet.blogspot.com/2010/10/auxilio-espiritual-para-os-animais.html

Os Rejeitados

Outubro 2010.
Idosos, pit bulls, deficientes físicos, SRDs, gatos pretos ou com problemas de saúde. Esses e outros animais sofrem com preconceito da sociedade e nas mãos de tutores irresponsáveis
Dentro de um oceano de cães e gatos abandonados, existe uma parcela que padece ainda mais quando vai parar nas ruas. São os que tiveram a “infelicidade” de nascer pit bull, os que sofrem de algum problema de saúde, aqueles que entraram na terceira idade, ou, simplesmente, os vira-latas comuns, pretinhos ou beges.
Essas são algumas das vitimas de uma sociedade que não se prepara antes de trazer um mascote pra casa, que não previne as crias ou, simplesmente, enjoa e descarta o pobre bicho sem nenhuma razão ou diante da primeira dificuldade.
Isso sem falar no descaso das autoridades, que poderiam impedir as fábricas de filhotes e o comércio sem escrúpulos que despeja mais e mais animais, alimentando o problema. Na cidade de São Paulo, a lei 14.483/07 exige que todos os animais vendidos ou doados sejam castrados. Mas quem fiscaliza?
Na esfera estadual, a lei 12.916/08, do deputado por São Paulo, Feliciano Filho, veta a eutanásia de animais sadios pelos CCZs. Uma vitória? Seria, se as prefeituras estivessem preparadas para prevenir o problema e abrigar os animais, as vezes por longo tempo, de forma digna.
Sejam eles confinados ou abandonados ao seu próprio destino, esses animais amargam o drama da rejeição.
Raça rotulada
Um triste símbolo do momento caótico que estamos vivendo são os pit bulls. Antes um fenômeno mundial, hoje eles lotam os CCZs do país e, quando têm a chance de cair nas mãos de um bom protetor, amargam longo período antes de serem adotados. Em 2009, o CCZ paulista contabilizava 120 pit bulls, mais de um terço das 350 vagas disponíveis – não precisa ser bom em matemática pra ver que são números assustadores.
A ARCA Brasil destacou o drama que a raça enfrenta há pelo menos 10 anos e criou um cartaz com informações básicas para candidatos e futuros donos das chamadas raças “potencialmente agressivas”. O material foi distribuído em todo o país como encarte da revista Nosso Clínico, podendo ainda, a qualquer momento, ser solicitado por correio a ARCA Brasil.
De acordo com fonte do CCZ de São Paulo, atualmente o órgão divulga os pits mansos em feiras de adoção, no entanto, a raça ainda sofre nas mãos de pessoas inescrupulosas e nas rinhas – que ainda persistem.
Velhinhos e deficientes
O questionamento da fundadora da ONG Solidariedade A Vida Animal (S.A.V.A.), Arlete D. Martinez, diz tudo. “Se há preconceito com humanos, que dirá com os animais? Se os saudáveis são abandonados, imagine os deficientes ou idosos?”
Realista, Arlete não possuí abrigos, os animais recolhidos são colocados em lares transitórios, apesar de às vezes precisar dizer não. “As pessoas acreditam que por sermos uma ONG temos condições de resgatar em qualquer situação, o que não é verdade”, desabafa Arlete. “Muitos donos querem se desfazer de seu cão ou gato por estarem ‘velhos demais’, isso, infelizmente, é comum”, complementa.
O abandono de idosos na capital paulista é muito grande e eles hoje representam 30 a 40% dos abrigados no CCZ. “Para promover a adoção usamos o emocional, explicamos que são animais mais calmos, que não vão comer móveis, destruir a casa, mesmo assim as pessoas não querem um animal com mais de 7 ou 8 anos”, revela nossa fonte no órgão.
O S.A.V.A atende principalmente animais que foram atropelados, abandonados, que estão doentes ou que sofreram maus tratos. E isso inclui os deficientes, que necessitam de cuidados especiais, como acupuntura, fisioterapia. “Eles podem levar uma vida normal apesar de suas limitações, muitos deles foram mutilados nas ruas ou pelos próprios donos”, conta Arlete Martinez.
Boris e Sissi, resgatados e adotados
Segundo Arlete, seu trabalho é mostrar que adotar um animal especial e dar a ele vida digna é perfeitamente possível. Ela não tem um número certo dos peludos que já resgatou, mas muitos hoje atuam em clinicas de reabilitação para idosos e crianças – ou seja, mesmo com um passado sofrido, eles ainda são capazes de retribuir de forma generosa.
Futuro
Informação e ações públicas são fundamentais para diminuir esse drama. Velhinhos, fama de mau, deficientes, pretos, não importa, eles contam com a sociedade. Se você quer ajudar, não compre, adote. E castre seu animal, não abandone, zele por sua saúde e cobre as autoridades, principalmente as recém eleitas que levantam a bandeira da causa animal. Está na hora de agir!
Link: http://www.arcabrasil.org.br/noticias/1010_estigmatizados.html

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Produtos para Pets Especiais - Parte 12! Proteção Facial...

Proteção Nasal - Nose Gear
Para quem já teve ou já viu um cão que passou por cirurgia de câncer na face, sabe do que estamos falando. Eles ficam sem partes, ficam buracos abertos, tornando a área sensível e exposta, e tb gera nos tutores e nas pessoas uma sensação estranha, em alguns casos até rejeitando o pobre animal.

Caso especial: Com um buraco no lado esquerdo da cara, após a cirurgia para remover um tumor, os donos deste cão, contataram um representante do DogLeggs 'no Japão, o Sr. Yamada de Yamapets para uma solução de cobertura. DogLeggs desenvolveu e produziu uma cobertura que é ajustável, confortável e lavável de neoprene.
Link: http://www.dogleggs.com/files/uniquedesigns.cfm

Produtos para Pets Especiais - Parte 11! Sacos para proteger os pets cadeirantes



Sacos para proteger o pet especial quando não estão nas suas cadeiras de rodas.
◦Ideal para proteger o tórax e membros.

◦Previne infecções urinárias e úlceras.
◦Mantém lençóis e cobertores secos
◦Feito de nylon,
◦Lavável à máquina.
Link: http://handicappedpets.com/www/index.php/component/k2/item/54-drag-bags.html

Minha entrevista...

“Cães especiais se adaptam mais rápido que os donos”
terça-feira, 26/10/2010 por Renata Faggion

EXCLUSIVO: NUM PASSADO não longínquo, cachorros com algum problema irreversível de saúde eram sacrificados. Donos e veterinários estavam convencidos que esses bichos não mereciam viver sofrendo com
certas dificuldades e provocar a morte desses cães era um tiro de misericórdia. Havia também uma razão prática. Afinal, alguns donos não queriam viver em função das necessidades desses bichos.
NOS últimos anos, no entanto, essa mentalidade tem mudado entre pessoas que curtem cachorros. Mais e mais pessoas simplesmente descartam a possibilidade de sacrificar seus cães que são tidos como membros da família. É o caso da arquiteta e urbanista Cecília Amodeo, que há pouco mais de um ano criou o blog Cachorros Especiais. Tudo começou quando essa gaúcha adotou Tyson, um Bulldog Francês epilético e cego por catarata. “Estive em oito veterinários que, de alguma maneira, indicaram a eutanásia do Tyson. Como ele apresentou epilepsia no dia que fez um ano, os vets achavam que eu teria muito trabalho e que ele viveria pouco tempo”, recorda.
Gostaram? Pq eu AUdorei muito!
Então continuem lendo aqui no Canina Blog  !
Renata Faggion, muito obrigada pelo carinho.
Bjks Cecília.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Seu cachorro ficou cego? O que fazer? Dicas...

Oi gente, há tempos atrás li um post da querida Beta do http://valemontanha.blogspot.com/ desabafando sobre a cegueira de sua cachorrinha Malú, sobre sua culpa e angústia de saber que sua cachorrinha tão amada não "veria" seu bebê que tava na sua barriga, então resolvi ajudá-la a compreender melhor a situação da Malú e aqui embaixo estão minhas palavras, espero que sirva pra todos e principalmente pra vc(kitsune1977) que me enviou um post sobre sua cadelinha que perdeu a visão!
Te respondendo sim o Tyson mesmo sendo cego, rabugento e briguento deixo ele brincar com as fêmeas, já que com os machos ele nunca se deu bem, nem quando enxergava...rs.
bjks Cecília.

Link do post: http://valemontanha.blogspot.com/2010/06/bia-e-malu.html
Meu comentário:
Olá Beta, Parabéns pelo bebê!
Parabéns pelo amor pela Malú!
Fique calma, não fique nervosa não é legal pra ninguém, nem pra ti, nem pra Malú e menos ainda pro bebê.
Bom, saiba que os cães não dependem tanto assim da visão não, eles utilizam muito mais a audição e o olfato!
Dá um tempinho pra ela se adaptar a sua nova situação, ela vai sim ter uma vida normal!
Escuta o seguinte: Cães não vêm com os olhos físicos e sim com os olhos da alma!
Meu Tyson, fora a cegueira é epilético, ele corre, joga futebol e nada na piscina.... entendeu?!
Malú vai sim se adaptar, dê tempo pra ela mapear a casa, "sentir" os cheiros com mais atenção e toque a mais, com calma e carinho.
As mãos passam a ser nosso contato direto com eles.
Veras que ela ficará super atenta, utilizando os demais sentidos aguçadamente!
Leia estes posts que copiei aqui abaixo:
http://cachorrosespeciais.blogspot.com/2010/06/revolucoes-sensoriais-de-um-cao.html
http://cachorrosespeciais.blogspot.com/2009/07/caes-cegos-brincando-e-muito.html
http://cachorrosespeciais.blogspot.com/2009/07/treinar-caes-cegos-para-passeios-e.html
Têm outros posts no blog, dá uma pesquisada.
Fique calma, coisas assim acontecem mesmo, ainda mais com cães de raças com olhos saltados como os nossos.
Não mude os hábitos dela, os seus e de quem mais frequentar sua casa, não modifique os móveis de lugar, não mude os cheiros da casa, perfumes etc...
Estimule-a com brinquedos com barulhos, com comandos vocais e obviamente use a coleira sempre que sair, vc será sua mãe-guia!
Acrescento aqui: se tiver mais pets em casa coloque guizos nas suas coleiras, facilitará a localização deles para o pet cego.
Lembre-se de falar com seu cão cego, fale tb quando você se aproximar e for tocá-lo (especialmente durante o sono) para evitar que ele se assuste e possa vir ater uma atitude agressiva.Certo?
Calma e mãos à obra, olha pra frente e não pra trás,
bjks Cecília Amodeo.

Socióloga vai à Justiça para ficar com papagaio epiléptico

O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é uma ave comum no Brasil. Soró, morador de Moema (zona sul de São Paulo), faz parte dessa espécie, mas não merece o adjetivo. Portador de epilepsia, doença rara para um papagaio, Soró tornou-se alvo de uma disputa judicial entre a socióloga Tânia de Oliveira, 63, e o Ibama de São Paulo.
Neste mês, a Justiça deu razão à mulher em caráter liminar. A decisão final, porém, não tem data prevista para ocorrer e Soró ainda não tem seu futuro definido.
O Ibama determinou no mês passado a entrega da ave porque, segundo ele, as normas brasileiras não permitem mais a criação dessa espécie em cativeiro. O órgão sabia da existência da ave porque, desde 2002, por força de uma nova lei à época, a socióloga teve de pedir ao Ibama autorização para criar Soró em casa.
Agora, porém, a ordem é entregá-lo ao Ibama, pois a lei não permite mais que a ave viva em cativeiro.
Soró vive com os Oliveira há 26 anos. Tânia o herdou em 1997 e, desde então, passou a tratar a ave como membro da família. Chega a levá-lo em viagens que faz. O papagaio-verdadeiro chega a viver 80 anos.
O papagaio chega a desmaiar quando tem convulsões. Por isso, o viveiro dele tem uma tela especial para que ele não caia no chão e se machuque. Soró fala o nome de todos da família, além de repetir frases inteiras.
SACRIFÍCIO
A possibilidade de entregar a ave tornou-se impensável para a família Oliveira porque no documento do Ibama, segundo os advogados, está escrito que o papagaio Soró deve ser entregue para "ser sacrificado, se doente, ou entregue à natureza, sendo sadio".
"Seria um desastre", disse o advogado Mauro Russo.
A assessoria do Ibama disse ontem que não havia um técnico que pudesse falar desse caso específico.
A juíza federal Tânia Lika Takeuchi, substituta da 6ª Vara Federal Cível, concordou com os argumentos do advogado para suspender temporariamente a entrega. "A medida adotada pelo Ibama mostra-se desarrazoada na medida em que não traz qualquer benefício ao meio ambiente ou ao animal", diz trecho da decisão.
Para o veterinário Ygurey Tiaraju Elmano de Oliveira, especialista em papagaios, a melhor decisão da Justiça seria manter a ave onde está, porque o papagaio Soró não consegue mais viver na natureza sozinho.
"A gente sabe, por pesquisas científicas, que eles são animais que sonham, têm memória, têm uma certa consciência. Têm estresse e até depressão", disse. "Nestas circunstâncias, não é saudável essa quebra de vínculo nem para o humano nem para a ave", disse.
Por Rogério Pagnan.
Foto: Mário Olyntho.
Link: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/817902-sociologa-vai-a-justica-em-sp-para-ficar-com-papagaio-epileptico.shtml

Hidroterapia aliada contra doenças articulares dos animais

Indicada para o tratamento de várias doenças, a hidroterapia ganha cada vez mais adeptos no mundo animal. Segundo a veterinária especialista em ortopedia, Daniela Figueiroa, atividades na água são incluídas nas sessões de fisioterapia oferecidas na clínica de propriedade dela.
A hidroterapia é indicada para cães que sofrem de problemas na coluna, artroses, displasia coxo-femural e auxilia nos tratamentos pós-cirúrgicos em ortopedia. “Muitos cães chegam aqui com dores e não firmam a pata no chão, mas dentro da água realizam os movimentos normalmente. A atividade é importante para não deixar atrofiar os músculos”, disse Daniela Figueirosa.
A veterinária afirma que a maior parte dos cães que chegaram sem andar em sua clínica recuperou os movimentos por conta da fisioterapia aliada à hidroterapia. “O número de sessões indicadas depende de cada caso. Alguns recuperam em uma semana, outros demoram mais. Mesmo aqueles que têm medo de água ao entrarem na piscina gostam da atividade e saem relaxados dos exercícios”, disse Daniela Figueiroa.
Lindinha
A mestiça de poodle Lindinha, de 8 meses, pratica hidroterapia todos os dias. Aos 3 meses, a cadela teve cinomose e quase morreu. Seu dono, o comerciante Enio Cabral disse que muitos veterinários indicaram a eutanásia, mas ele e a mulher não concordaram com a ideia. “Lindinha chegou a perder os movimentos das patas traseiras. Passamos 40 noites em claro ao lado dela e quando ela saiu da crise começamos o tratamento de hidroterapia, fisioterapia e acupuntura”, disse.
Um mês depois do tratamento a cadela começou a andar. Segundo Enio Cabral, ela ainda sofre com algumas sequelas da doença e continua com as terapias. “Comprei até uma piscina para que ela faça a hidroterapia em casa também e agora pretendo procurar um veterinário homeopata como mais uma alternativa para ajudar no tratamento da Lindinha. Já gastei mais de R$ 2 mil com todos esses tratamentos e não me arrependo. Ela é o xodó da casa”, afirmou o comerciante.
Caminhada e flutuação fazem parte da hidroterapia
A hidroterapia oferece inúmeras possibilidades de exercícios já que o animal com deficiência motora não sofre com os efeitos da gravidade. A caminhada na água é uma dessas atividades. “O exercício melhora o equilíbrio, a coordenação, fortalece a musculatura e diminui o estresse sobre articulações”, afirmou a veterinária Daniela Figueiroa.
Exercícios de flutuação também são utilizados na hidroterapia com auxílio de boias e o cão consegue movimentar as articulações sem precisar fazer muito esforço.
Segundo a veterinária, os exercícios da água não têm contra indicação e além de auxiliar no tratamento das doenças articulares, melhora o sistema cardiorrespiratório e previne a obesidade do animal. “Os donos não precisam esperar o animal ficar doente para procurar a hidroterapia. A prática de exercícios deve fazer parte da vida do animal para prevenção de doenças. Para os cães hiperativos a atividade na água deixa o animal mais tranquilo depois da sessão”, disse.
Por Valeria Medraro.
Foto: Valter de Paula.
Link: http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2010/10/24/48781/aliada_contra_doencas_articulares_d.html

domingo, 24 de outubro de 2010

Revista Crescer - Parte 5

GIOVANNA E MEG
Quando tinha 4 anos, Giovanna, 8, ganhou o que tanto queria: uma cadela de estimação. Desde então, é com a maltês que ela brinca de boneca e assiste à TV. A menina dá banho e sai sempre junto com os pais para levar Meg para passear
Por Bruna Menegueço, Cíntia Marcucci e Fernanda Carpegiani. Fotos Guilherme Young.

Além dos latidos e miados
Quando cão e gato não cabem na família, pode ser que tenha espaço para um outro bicho
De verdade mesmo, só cachorros e gatos são animais considerados domesticados, e aptos para serem bichos de estimação. Seja por questões racionais, como tempo e dinheiro, ou mesmo gosto – o que seria do verde se todos gostassem do amarelo? – muitas crianças e adultos preferem doar seu amor a outras espécies.
Existem animais silvestres e exóticos aos montes nos pet shops, embora alguns veterinários sejam contra a comercialização. O argumento é que o hábitat natural desses bichos é totalmente diferente do que se tem dentro de casa. Segundo o Ibama, animais silvestres e exóticos legais são nascidos em criadouro comercial autorizado pelo órgão. Eles devem possuir marcação individual (um anel no pé, com inscrição própria), nota fiscal do criadouro ou da loja de animais e instruções sobre os cuidados básicos.
Se você decidir por um bicho assim, observe a documentação, deles e das lojas, e as condições de saúde de cada um.
Saiba um pouco mais sobre cada espécie:
Roedores: são os coelhos, hamsters, chinchilas e porquinhos-da-índia. Dóceis e tranquilos, têm hábitos noturnos e são ideais a partir de 4 anos.
Vantagem: o gasto é baixo e só é preciso limpar a gaiola, alimentar e mantê-lo em local arejado.
Desvantagem: eles não são o tipo de bicho fácil de acariciar ou de pegar no colo.
Peixes: indicados para crianças a partir dos 3 anos, não exigem muito espaço e atenção. Os solitários, como o Beta, dão menos trabalho, mas, em geral, aquários maiores demandam menos cuidados semanais.
Vantagem: um aquário não faz muito barulho. Não tem vizinho que vá reclamar.
Desvantagem: um leve descuido com a água, com a comida ou mesmo um peixe que não combine com os outros pode arruinar um aquário inteiro.
Furões também chamados de ferrets, eles parecem roedores mas são pequenos mamíferos carnívoros que se adaptam bem aos horários do dono.
Vantagem: são bem ativos e engraçados, as crianças vão adorar vê-los brincar nos túneis e brinquedos especiais que existem para furões.
Desvantagem: não dá para deixá-los soltos. Curiosos, podem entrar no forro do sofá ou em uma gaveta e passar mal ou mesmo morrer até alguém achá-los.
Pássaros: você precisará de um viveiro ou gaiola específica para aves. A alimentação é simples, composta de rações, sementes e frutas. O metabolismo dos pássaros é muito rápido. Então, deixe sempre comida e água limpa e abundante disponíveis.
Vantagem: eles não demandam muito tempo e podem conviver com recém-nascidos sem problemas.
Desvantagem: embora não pareça, fazem bastante sujeira com as penas e o alpiste que caem da gaiola.
E quando Não cabe um pet na família?
Depois de ler toda esta matéria e pensar muito bem, você percebeu que não tem condições de ter um animal doméstico agora. A parte mais difícil será contar para o seu filho, que vai pedir, implorar, se oferecer para cuidar dele direitinho e, sim, sofrer uma decepção. Essa pode ser uma ótima oportunidade de mostrar que nem sempre conseguimos aquilo que queremos. A frustração faz parte do desenvolvimento infantil. E os pais também precisam entender que, às vezes, é necessário e benéfico dizer não. Escute o seu filho e entenda o desejo dele de ter um bicho em casa. Depois, explique, em palavras claras, que esse não é o momento e os porquês. Ele vai ficar triste, ou mesmo bravo, mas se você for firme e conversar abertamente, vai entender que faz parte dos limites que os pais precisam colocar.
Fontes do especial: Alexandre Rossi, zootecnista (SP); Arquimedes Galano, veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo; Ceres Faraco, psicóloga e veterinária (RS); Cesar Millan, apresentador do programa o Encantador de Cães (EUA); Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará (SP); Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano (SP); Gilberto Miranda, pedagogo, treinador de animais da Animais, Cinema e Cia. (SP); José Mourinho, veterinário da clínica Pet Place (SP); Luciana Deschamps, veterinária da clínica Senhor Gato (SP) ; Marcos Fernandes, veterinário (SP); Mauro Lantzman, veterinário e especialista em comportamento animal (SP); Victor Horácio Costa Junior, infectologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR) ; Carla Storino, veterinária da loja Cobasi (SP).
Link: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI174168-10448-10,00-BICHOS+POR+QUE+TELOS.html

Revista Crescer - Parte 4

Por Bruna Menegueço, Cíntia Marcucci e Fernanda Carpegiani

Bicho não é brinquedo!
Seu filho, como quase todas as crianças, pediu um animal de estimação. Antes de dizer sim, informe-se sobre as espécies e lembre-se que você será responsável por ele
Aquela cara que seu filho faz toda vez que vê um cachorro está cortando o seu coração ou mesmo acabando com a sua paciência. Quase todo pai e mãe passa por essa situação, mas ela não pode ser resolvida de uma hora para outra. Cuidar de um animal é uma decisão que envolve muita responsabilidade. Veja se é o momento certo para sua família acolher um novo integrante, porque, apesar de o pedido vir da criança, serão os pais os responsáveis pelo bem-estar do pet até o fim da vida. E isso não é pouco tempo: os cães vivem, em média, 12 anos, e os gatos, 18. A infância vai passar e o interesse pelo pet pode diminuir.
E é como ter filho mesmo, não vale se arrepender depois. Uma das piores atitudes que alguém pode ter com um bicho é abandoná-lo e, infelizmente, isso não é raro nas grandes cidades. O Centro de Zoonoses de São Paulo recebe cerca de 30 pedidos de retirada de cães das ruas todos os dias.
A primeira condição para ter um animal é que todos da casa estejam de acordo e dispostos a cuidar do bicho. Converse com o seu filho e explique que se trata de um ser vivo e que precisa de atenção, carinho e cuidados com alimentação e saúde.
Depois, busque informações para escolher uma espécie e raça que se encaixe melhor no seu estilo de vida. Pode não ser o mais fofo ou aquele pelo qual seu filho se apaixonou. É preciso levar em conta seu tempo para cuidar dele, o espaço e a rotina da casa, além da idade e do comportamento de seus filhos. Outra dica é conhecer as opções para adoção. Além dos filhotes, dá para adotar animais adultos, dos quais já se sabe o tamanho e temperamento. Ah! E é preciso levar em conta também os gastos que terá com o bicho.
O que eu faço agora?
Há situações em que, por mais que você não queira, terá de tomar uma atitude que não é legal. Uma mudança de casa para um espaço menor ou para outro país (a Austrália, por exemplo, tem leis super-rígidas para a entrada de animais) pode lhe obrigar a se desfazer do bicho. Nesse caso, tente doar o pet para um familiar ou amigo que você possa visitar. Assim você diminui o sofrimento do seu filho e do bicho. Só se não tiver mesmo alternativa, procure uma ONG que possa abrigá-lo.
Outra situação difícil diz respeito aos filhotes do seu animal. Mesmo com a castração sendo indicada para todo bicho doméstico, muita gente quer que seu pet se reproduza. Ou isso acaba acontecendo, em especial com gatas fujonas. Dificilmente você vai ficar com os filhotes, então explique a seu filho desde o início que sua casa não pode abrigar todos os bichos.
A criança pode não entender tudo no começo, mas, se você der o exemplo, ela irá aprender devagar a cuidar do animal e a entender as situações. Aos poucos, o bicho vai passar a ser um novo membro da família e aquele amigo com que seu filho sempre irá contar.
Link: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI174168-10448-8,00-BICHOS+POR+QUE+TELOS.html

Revista Crescer - Parte 3

ALICE E BABA
Com 9 anos, a coker spaniel é como a “irmã mais velha” de Alice, 1 ano. Esperta, a cadela sabe que vai passear quando o pai pega o carrinho da bebê e Alice chama todo cachorro que vê na rua de Baba.
Por Bruna Menegueço, Cíntia Marcucci e Fernanda Carpegiani. Fotos Guilherme Young.

Quem é esse aí?
Cachorros, gatos e crianças têm tudo para ser melhores amigos. Mas, como toda nova relação, ela pode ser meio tensa no início. Basta fazer as coisas com calma, e respeitando tanto o bicho quanto seu filho, para que ela dê muito certo
Tudo o que é novo causa um certo estranhamento e pede adaptação. Quando uma criança e um bicho de estimação se conhecem é assim também. Se o pet já vive na casa e o novato será o bebê, o cuidado deve ser para que o animal não se sinta deixado de lado. Seu filho será prioridade, claro, mas não dá para querer que o cachorro ou o gato que reinava absoluto entenda de uma hora para outra que perdeu o trono e não vai poder mais circular livremente ou ter toda a atenção da casa.
O ideal é o animal já ser socializado, que é bem diferente do adestramento: significa que ele foi acostumado com pessoas e convive pacificamente com elas. Isso é feito desde os primeiros meses do filhote com a ajuda de veterinários e especialistas em animais. O processo também pode ser feito com bichos adultos, mas será mais longo e complexo.
Feito isso, acostume seu pet com as mudanças antes do nascimento: vá reduzindo aos poucos o acesso aos cômodos em que ele não poderá entrar. Mas não exagere. Os especialistas alertam que não é necessário deixar o bicho só no quintal ou preso na lavanderia. É até bom que ele tenha contato com o bebê logo. Deixe fraldas de pano com cheiro do recém-nascido perto deles e permita que o cão ou o gato cheire o pezinho, fique por perto durante o banho de sol. E já prepare a câmera fotográfica: além desse contato ser ótimo para eles se conhecerem, vai render imagens incríveis.
Mais tarde, ou se o filhote chegar depois dos filhos, será a vez de educar a criança. Ensine a não mexer na boca, patas, rabo e orelha, pois isso pode irritar ou machucar o animal. O carinho é mais bem-aceito se for feito do pescoço para baixo, de leve, e um adulto deve ficar sempre por perto. É preciso ter cuidado, mas nada de medo! Se você ficar muito apreensivo, seu filho vai perceber, o bicho também e aí está criada a tensão.
Em se tratando de cachorros, quem trabalha com animais afirma que, se o cão não tiver problemas de comportamento, é raro que ele morda alguém da família. Os gatos são menos tolerantes, até por terem sido domesticados muitos anos depois dos cães. Para evitar os temidos arranhões, basta ensinar a respeitar os limites do bichano e ficar sempre por perto.
Caso ocorra algo desse tipo, com o seu bicho ou com o de outra pessoa, além dos cuidados com o ferimento vai ser preciso trabalhar o contato entre seu filho e um animal novamente. Assim o incidente não se transforma em um trauma. Se a mordida ou o arranhão foi fruto de uma brincadeira mais brusca, explique à criança e faça a reaproximação aos poucos, respeitando os limites de seu filho. Se foi uma agressão mesmo, avalie: a criança provocou ou foi um ato gratuito do bicho? Aí decida se a chamada por mau comportamento deve ir para o seu filho ou para o pet.
3 dicas do Encantador de Cães
Ver Cesar Millan lidar com cachorros superproblemáticos em seu programa no canal a cabo Animal Planet impressiona. Afinal, como é que ele sabe tudo aquilo? Em entrevista à CRESCER, O Encantador de Cães disse que seu trabalho é mesmo coisa de especialista, mas que se as pessoas pararem de tratar os cães como gente já é um bom começo. Veja três dicas dele para um bom convívio entre a sua família e o seu pet:
1. O cachorro entende quem mora na casa como uma matilha e precisa de hierarquia e de um líder, que deve ser um adulto. Ele adora carinho, mas também precisa receber ordens para ser um animal equilibrado.
2. Com a chegada de um bebê, o cão pode sentir que perdeu o seu lugar na casa. Evite isso fazendo com que ele associe a presença do seu filho com algo agradável. Ofereça petiscos sempre que trouxer o bebê para perto dele, por exemplo.
3. Dá para perceber se um cachorro está irritado e pode atacar pela sua postura: ele fica parado, atento e com as orelhas em pé. Observar essas reações pode evitar uma mordida. Mas um cão sociável só morde em último caso.
Link: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI174168-10448-6,00-BICHOS+POR+QUE+TELOS.html

Revista Crescer - Parte 2

BENJAMIM, MARTIN E CHICO
Tirado das ruas, o vira-lata primeiro morou no escritório da mãe. Hoje, depois da família mudar para uma casa, Benjamim, 4 anos, e Martin, 2, têm o Chico estabanado e espaçoso sempre por perto, como que para protegê-los.
Continuação da matéria da Revista Crescer de outubro de 2010.
Por Bruna Menegueço, Cíntia Marcucci e Fernanda Carpegiani . Fotos Guilherme Young.

Mitos e verdades: e a saúde, como fica?
Muitas dúvidas vão passar pela sua cabeça antes de comprar ou adotar um pet. E você vai ouvir tantas informações e conselhos desencontrados que fica difícil saber o que é mentira e o que não é nos cuidados que devemos ter com a nossa saúde e com o animal. CRESCER mostra os mitos e verdades para acabar com suas dúvidas
Estou grávida e preciso afastar meu gato da minha casa
Não, mentira. Você vai ouvir isso de muita gente porque os gatos podem transmitir toxoplasmose, uma zoonose que pode causar má formação no feto. Mas o animal não é o principal responsável. Carnes malpassadas, frutas e verduras mal lavadas também são perigosas. Você vai ter de tomar alguns cuidados a mais, sim, e diminuir o contato e os carinhos ao bicho, mas não precisará abandoná-lo. A doença é transmitida por meio do contato com as fezes. Por isso, você não deve recolher a sujeira do bichano. Fique atenta, pois o autêntico banho de gato, feito com a língua, pode espalhar partículas pelo corpo. Banhos semanais diminuem o risco, embora gato e água não sejam melhores amigos, e não se esqueça de lavar as mãos após acariciar o pet. Se você ainda está programando a gravidez e tem um gato, pode fazer o exame de sorologia de toxoplasmose. Se o resultado for positivo significa que você já teve contato com a doença e o organismo reagiu bem, sem sintomas. Nesse caso, os riscos são bem menores. Converse com seu médico e com o veterinário de seu gato para tirar qualquer dúvida.
Tanto cães quanto gatos precisam tomar vacinas todos os anos
Verdade. Para evitar a transmissão de doenças, cães e gatos devem ser imunizados anualmente. Os cachorros devem tomar a vacina contra raiva, gripe canina e a V8, que protege contra leptospirose, cinomose, adenovírus, coronavirose, parvovirose, adenovírus tipo 2 e parainfluenza, hepatite infecciosa canina. Gatos precisam tomar as vacinas contra raiva e quádrupla felina.
Meu filho tem alergia e nunca vai ter um bicho
Em partes. Na maioria dos casos, a convivência com um animal só traz benefícios. Muitas vezes, a criança vai ter reações mais fortes no começo e depois passa a tolerar mais e a alergia diminui. Em situações crônicas, como asma ou outras alergias respiratórias, o contato pode, sim, ser prejudicial. Antes de decidir ter um pet, analise a reação de seu filho. Se durante a visita à casa de alguém que tenha bicho ele já começar a sofrer, use o bom senso. Agora, se o animal já estiver na sua casa, nem sempre é recomendável separá-lo da criança, pois a doença tem um fundo emocional. Nesse caso, a saída pode ser manter os pelos do bicho curtos e passar pano úmido no chão e nos móveis diariamente.
Meu cachorro toma banho toda semana. Por isso, pode subir na cama do meu filho
É mentira. Por mais limpo que o bicho seja, ainda assim é bom que eles não tenham acesso aos quartos da família. Os animais soltam pêlos, pisam no chão, no xixi, no cocô e acabam trazendo bactérias indesejadas. Eles podem passear por todos os cômodos, mas o ideal é que os quartos sejam preservados. OK, os veterinários e os pediatras sabem que muitos deles vão ficar na cama mesmo assim. Então, não descuide da frequência dos banhos.
Link: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI174168-10448-4,00-BICHOS+POR+QUE+TELOS.html

Revista Crescer, matéria sobre pets de estimação - Parte 1

Bichos: por que tê-los?
Pode ser gato, cachorro, papagaio, peixe, periquito. Não importa. Conviver com um animal de estimação é um ensaio para lidar com a vida. Nas próximas páginas, você vai descobrir por que a infância fica muito mais gostosa com um bicho ao lado
Escrita por Bruna Menegueço, Cíntia Marcucci e Fernanda Carpegiani. Fotos Guilherme Young.

As 10 razões definitivas para você ter um amigo de estimação
Mamãe, papai e Totó... Segundo o veterinário Marty Becker, autor do livro O Poder Curativo dos Bichos (Ed. Bertrand Brasil), no vocabulário inicial infantil, cachorro e gato estão no mesmo nível de papai e mamãe – portanto, se o seu filho falou “au-au” primeiro que “mamá”, não precisa entrar em crise. E tem mais: entre as primeiras 50 palavras que uma criança diz, sete referem-se a animais de estimação. De onde será que vem toda essa magia que une pessoas e animais? Ora, ora, diante de tantos benefícios que eles trazem à nossa vida, fica fácil descobrir. Veja só: ter um bicho...
Aumenta o senso de responsabilidade
Eles são fofos e estão sempre prontos para brincar, mas precisam de cuidados. É bom que você saiba que essa parte vai ficar com você, mas dá para combinar que seu filho será responsável por algumas tarefas – as mais legais e divertidas –, como a troca de água e as brincadeiras diárias, por exemplo. Até ele se acostumar, você terá de lembrá-lo, como deve fazer sempre para que lave as orelhas no banho. É assim que ele vai entender que, se não cumprir com a sua responsabilidade, o bicho poderá sofrer.
Facilita a socialização
A companhia de um animal dá à criança a oportunidade de ensaiar para o contato com as pessoas e a gente não está falando aqui de tratar bicho feito gente. Juntos, eles aprenderão a respeitar o espaço um do outro. Enquanto o bicho estiver dormindo ou comendo, é fundamental que você ensine seu filho a deixá-lo quieto, caso contrário ele pode ficar nervoso. Afinal, quem não ficaria se fosse cutucado no melhor do cochilo? Se a criança for contrariada pelo pet, pode ser uma boa maneira de aprender a lidar com frustrações. Durante um passeio, muitas pessoas vão se aproximar para fazer carinho. Cachorro com criança, então, é combinar dois fatores atrativos enormes para começar um papo no parque. E seu filho vai interagir, você vai ver!
Fortalece o sistema imunológico
Não faltam pesquisas para provar o quanto essa informação é verdadeira. Um levantamento de estudos feito por pesquisadores do departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP) confirma a melhora da imunidade de bebês e crianças. Segundo os cientistas, a companhia de um animal reduz as chances de desenvolver resfriados, problemas estomacais e dores de cabeça. Tudo isso acontece só de acariciar um bicho. Os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, aumentam, fortalecendo o sistema imunológico. Saúde à base de carinho. Em outro estudo, cientistas da Universidade Warwick, na Grã-Bretanha, afirmaram que crianças se recuperam mais rápido de doenças rotineiras quando têm um pet em casa.
Previne alergias
Sim, é verdade! Um exemplo clássico são os bebês que vão para a creche muito cedo. Eles ficam mais gripados ou têm mais infecções de garganta. Mas, por outro lado, o organismo desenvolve um processo imunológico que, mais tarde, reagirá melhor ao entrar em contato com esses fatores. Com a alergia é a mesma coisa. Se o seu filho tiver contato com o animal desde pequeno, o organismo passará a tolerar mais as reações alérgicas. Um estudo coordenado por Joachim Heinrich, cientista do Instituto de Epidemiologia de Munique, na Alemanha, comprovou a informação. Na pesquisa, 3 mil crianças foram monitoradas desde o nascimento até os 6 anos. Exames de sangue mostraram que aquelas que conviviam com cachorro dentro de casa apresentavam menos risco de desenvolver sensibilidade a pelos, pólen, poeira e outros agentes alergênicos inaláveis do que crianças sem cães.
Trabalha a autoestima
Quando percebe que o animal não precisa ser perfeito para ser amado – mesmo se é um cachorro que baba em tudo, ou um gato caçador que traz insetos de brinde para o dono –, a criança ganha mais um espaço para exercitar seus sentimentos. Assim, fica fácil para ela aceitar melhor seus erros e entender que sempre será amada pelos pais e pela família. No contato com os bichos, elas deixam os medos e as dificuldades de lado e dão risada, relaxam e se tornam mais tolerantes.
Torna seu filho mais inteligente
Uma pesquisa feita pelo norte-americano Robert Poresky, professor de desenvolvimento humano e estudos de família da Universidade Estadual do Kansas, mostra que as crianças que têm um pet possuem um desenvolvimento cognitivo, social e motor superior à média. Outro estudo norte-americano, dessa vez da Universidade Davis School de Medicina Veterinária, mostrou que os cães podem ajudar no aprendizado da leitura. Faz todo sentido. Quando estão aprendendo coisas novas, em especial na etapa de alfabetização, é fundamental que as crianças tenham alguém amoroso ao lado, que não olhe feio se errarem. E o máximo que o cachorro pode fazer é abanar o rabo ou comer um pedaço do livro para dar uma animada na brincadeira.
Desenvolve a capacidade afetiva
A companhia de um bicho mexe com o emocional, principalmente na infância, e faz nascer e crescer novos sentimentos. Cumplicidade, amizade, respeito, paciência e amor, do jeito mais sincero possível, e de ambas as partes.
Reduz o estresse
Um animal de estimação faz (muito) bem ao coração também. Enquanto abraça, brinca e acaricia o pet, o organismo diminui os índices de cortisol, hormônio do estresse, e aumenta os de serotonina, substância responsável pela sensação de bem estar. Resultado: menos tensões, pressão controlada e menor risco de sofrer problemas cardiovasculares. E antes que você pense: “Socorro, meu filho tem tudo isso?”, acalme-se. São mesmo coisas de adulto, mas que podem ser prevenidas desde bem cedo, o que não é nada mal.
Incentiva a fazer exercícios
Se o seu filho já tem mais de 5 anos, levar o cachorro para passear vai ser um dos pontos altos dessa companhia. Além de ser a desculpa que você precisava para tirar ele da frente da TV e exercitar mais do que os polegares no joystick. Uma pesquisa da St. George’s University, de Londres, Inglaterra, mostrou que nas famílias com cão as crianças dão 4% mais passos diariamente e os adultos 25%(!) a mais do que nas que não têm um bicho. Ou seja: é bom para todos em casa se mexerem mais e ficar mais saudáveis.
Ensina sobre a morte
Muitas vezes, o contato com o animal é a experiência mais próxima da natureza que a criança vive. Quando o bicho morre, ela passa pelo luto e é capaz de entender o ciclo da vida. Aproveite esse momento para conversar sobre a morte. A melhor maneira de seu filho entender é explicar de uma maneira simples. Fale a verdade, mas na hora de responder sobre a tradicional pergunta: “Para onde ele foi?”, você pode usar a criatividade. Muitas acham que o pet virou uma estrela ou que foi para o céu... Nessa hora, o simbolismo é fundamental porque a criança vai entender o que aconteceu à maneira dela.
Link: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI174168-10448,00-BICHOS+POR+QUE+TELOS.html

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Raí, cãozinho mais que especial

Gente apresento pra vcs este lindo cãozinho chamado Raí, de 7 meses, que foi salvo e resgatado por uma pessoa sensacional, a Gisele Machado.
Sim ela é daquelas pessoas que vão recolhendo, cuidando e protegendo os animais. Ela é minha vizinha e vejo seu envolvimento na causa animal, ela é "show de bola"!
Voltando ao Raí, ele foi encontrado pela Gisele, atropelado e ainda muito filhotinho, aproximadamente com uns 4 meses de idade.
Quando o vi com este sorrisão, com sua alegria arrastando as traseiras,  brincando e "se virando" com sua limitação, percebi na mesma hora que ele precisava de uma super cadeirinha da Orthopets, do Ricardo.
Conversei com a Gisele, ofereci a cadeirinha e ela já esta em contato com o Ricardo, trocando dados e informações sobre o problema de Raí.
Como ele permanece numa posição que parece estar sentado, ele está com a traseira cheia de feridas, em função do arrasto e do atrito.
Gisele, têm muitos cães e gatos, e mesmo assim cuida de todos detalhadamente, o Raí têm exames atualizados, rx's e dados sobre seu problema. Pergunto: Quantos cães por aí sabem tanto de sua saúde??
De acordo com laudos de seus RX'S, estes são os problemas dele:
Coluna Vertebral Cervical e Tóraco-Lombar(projeção em decúbito lateral direito)
" A imagem sugere discreta diminuição de espaço intervertebral entre C4 - C5 e C5 - C6;
Alteração morfológica do corpo vertebral L3, com deslocamento dorsal do corpo vertebral - fratura por compressão?"
Coxo-Femoral(projeção ventro-dorsal)
" Leve incongruência coxo- femoral esquerda(posicional?);
Congruência coxo-femoral direita;"
Gente ele é incrivel!
Vamos aguardar este "cara" com sua cadeirinha, assim como o Quíron!
O Ricardo, da Orthopets, novamente nos deu um vale de R$ 100,00 o complemento e o frete serão arcados por mim, ainda não foi dado o valor final, mas se quiserem ajudar me enviem email!!
bjks Cecília.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cão surdo aprende linguagem de sinais e ganha prêmio de obediência

Oi gente já tratei deste assunto várias vezes por aqui, e agora tá aí a prova de que funciona mesmo!

Vicky Tate, uma britânica de 65 anos que vive em Essex, na Inglaterra, criou sua própria linguagem de sinais para se comunicar com Zippy, seu cachorro de estimação da raça Boston Terrier. O curioso é que, apesar de ser totalmente surdo, o animal acaba de ganhar o mais importante prêmio de obediência concedido pela Kennel Club, uma reconhecida entidade de defesa dos animais.
“Foi a primeira vez que a Kennel Club concedeu o prêmio a um cachorro com problemas de audição e todos ficaram surpresos quando ele venceu”, afirmou Vicky ao jornal Daily Mail. A britânica passou a criar Zippy quando ele tinha 7 semanas (hoje, ele tem dois anos) e logo descobriu que havia algo de errado com ele. “Ele não respondia quando o chamavam”, contou. Um teste num hospital veterinário confirmou a surdez.
Além dos movimentos de mãos e pernas para se comunicar com o animal, a senhora Vicky colocou em Zippy um colar vibratório especial, que ela pode acionar para atrair a atenção e dar algum tipo de instrução ao cão. “Também falo com ele o tempo todo, porque apesar de não poder ouvir, ele pode entender minhas expressões faciais”, diz a mulher. “Antigamente, era comum sacrificar animais que fossem surdos, mas eles podem ter uma vida satisfatória. Zippy é meu grande amigo”, completa.
“O prêmio dado a Zippy mostra que um bom treinamento está acessível a todos os cachorros”, afirma Heidi Lawrence, educadora do Kennel Club.
Por Mariana Caetano.
Fontes: http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2010/10/19/cao-surdo-aprende-linguagem-de-sinais-e-ganha-premio-de-obediencia/
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1321523/Deaf-dog-passes-tough-obedience-test-flying-colours--learning-sign-language.html

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Animais podem ter experiências espirituais

Se você já teve visões, sensações fora do corpo ou coisas do tipo, seu cachorro também pode ter tido. De acordo com um proeminente neurologista que analisou os processos da sensação espiritual por mais de três décadas, animais, e não apenas pessoas, podem ter experiências espirituais.
Pesquisas sugerem que tais experiências têm origem em áreas primitivas do cérebro humano, compartilhadas por outros animais com estruturas cerebrais parecidas com as nossas. O desafio, é claro, está em provar as experiências espirituais dos animais.
“Uma vez que só os seres humanos são capazes de comunicar através da linguagem a riqueza da experiência espiritual, é pouco provável que venhamos a ter certeza sobre o que um animal experimenta subjetivamente”, disse o professor de Neurologia na Universidade de Kentucky e autor do livro “A Porta Espiritual no Cérebro” (The Spiritual Doorway in the Brain), Kevin Nelson, segundo o Discovery News. O livro deve ser lançado em janeiro de 2011.
De acordo com Nelson, apesar da limitação, é razoável imaginar que os animais também sejam capazes de experiências espirituais, uma vez que as áreas mais primitivas do nosso cérebro por acaso são as relacionadas ao espiritual
A descoberta parte de uma pesquisa com humanos que vem sendo publicada em muitos periódicos conceituados. Um estudo de Neurologia, por exemplo, estabeleceu que as experiências fora do corpo em seres humanos provavelmente são causadas pelo sistema de excitação do cérebro, que regula diferentes estados de consciência. “Nos humanos, sabemos que se rompermos as regiões cerebrais onde visão, coordenação motora, orientação no sistema gravitacional da Terra e noção da posição do corpo todas juntas, as experiências fora do corpo podem ser causadas literalmente pelo toque de um botão”, disse Nelson. “Não há absolutamente nenhuma razão para acreditarmos que isso seja diferente no cérebro de um cachorro, gato ou primata”.
O professor acredita que outros mamíferos também tenham experiências de quase-morte como aquelas relatadas por alguns humanos, que costumam dizer terem visto uma luz e sentido como se estivessem se movendo em um túnel. Esse fenômeno é causado pela susceptibilidade dos olhos ao baixo fluxo sanguíneo que ocorre durante um desmaio ou parada cardíaca. Conforme o fluxo de sangue diminui, a visão periférica é a primeira a falhar. “Não há motivo para crer que com os animais seja diferente”, disse Nelson. “Como esse túnel é para eles é outra questão”.
Já o aspecto luminoso da experiência de quase-morte poderia ser explicado por uma ocorrência de REM (Rapid Eye Moviment – movimento rápido de olhos) conscientemente. “Na verdade, a ligação entre REM e a crise fisiológica que causa a sensação de quase-morte é mais forte nos animais, como gatos e ratos, que podem ser estudados em laboratório”, afirma Nelson.
Experiências místicas – momentos inspirados por um senso de mistério e espanto – surgem dentro do sistema límbico. Quando partes específicas desse sistema são removidas dos cérebros dos animais, drogas alucinógenas como o LSD não fazem efeito. Uma vez que outros animais, como os primatas, cavalos, gatos e cachorros também possuem estruturas cerebrais similares, é possível que eles também experimentem momentos místicos, e podem até ter um senso de unicidade espiritual, de acordo com Nelson.
Marc Bekoff, professor de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Colorado, também acredita que os animais tenham experiências espirituais, que ele define como sendo não-materiais, intangíveis, instrospectivas e comparáveis às que os humanos têm.
Tanto ele quanto a primatologista Jane Godall têm observado chimpanzés dançando com total despreocupação em quedas d’água que surgem após fortes chuvas. Alguns dos chimpanzés até parecem dançar em um estado de transe, como alguns humanos fazem em rituais religiosos e culturais. Godall se perguntou se seria possível que por trás dessas performances dos chimpanzés estejam sentimentos como admiração e reverência. “Depois de uma exibição na queda d’água, o intérprete pode sentar em uma rocha, seus olhos acompanhando a água caindo. O que é isto? Tem a ver com essa água?”, questiona.
“Talvez muitos animais participem de rituais assim, mas ainda não fomos sortudos o bastante para vê-los”, escreveu Berkoff em um relato para a Psychology Today. “Por enquanto, vamos manter a porta aberta à ideia de que os animais possam ser seres espirituais e vamos considerar a evidência para essa afirmação”, acrescentou. “Rasa como é, a evidência disponível diz, ‘sim, animais podem ter experiências espirituais’, e precisamos conduzir novos estudos e discussões interdisciplinares antes de dizer se os animais podem ou não experimentar a espiritualidade”.
Escrito por Jennifer Viegas.
Fontes: http://hypescience.com/animais-tambem-podem-ter-experiencias-espirituais/
http://www.msnbc.msn.com/id/39574733/ns/technology_and_science-science/

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Marcapassos prolongam vida de milhares de cães

Enquanto Grommit, um cão labrador caramelo, de 8 anos de idade, está calmamente deitado na mesa do consultório veterinário, o Dr. Henry Green monitora o ritmo cardíaco do cão, que tem suas batidas guiadas por um marcapasso, implantado abaixo da nuca de seu pescoço. Grommit é parte de uma elite de cães, cujas vidas estão sendo polongadas pela tecnologia até então reservada apenas aos humanos.
Segundo informações do jornal The State, milhares de cães foram beneficiados com o implante de marcapasso ao longo das últimas duas décadas. Os números subiram de 100-200 implantes por ano na década de 1990 para os atuais 300-500, disse David Sisson, um professor da Universidade Estadual do Oregon, nos EUA, da medicina cardiovascular.
Grommit recebeu seu implante em 2006, após vários desmaios causados por um defeito do marcapasso natural do seu coração, que o colocou em risco de morte súbita. Sua tutora, Molly Hare, 41, disse que não teve que pensar muito para permitir que o Dr. Green, professor adjunto da Universidade Purdue de cardiologia, realizasse o procedimento no valor de US$ 2.000 em seu cão.
“As opções eram eu voltar para casa e encontrá-lo morto no chão ou implantar o marcapasso para que ele tivesse uma vida longa e saudável. Foi isso que eu escolhi”, disse ela sobre seu animal de estimação.
A cirurgia durou cerca de duas horas, o que é típico neste caso. Dois fios foram introduzidos através da veia jugular do cão em seu coração, para estabilizar os impulsos elétricos. Em seguida, o marcapasso – um pequeno computador e bateria envoltos por uma cápsula de metal, no tamanho de uma moeda de US$ 1 – foi implantado sob a pele na parte de trás do pescoço e os fios conectados.
Os pacientes portadores de marcapasso canina podem deixar o hospital de Purdue de após um dia ou dois da cirurgia. Uma vez em casa, eles devem fazer repouso durante cerca de um mês para garantir a cicatrização. Para Hare, isso significou pegar Grommit no colo – com seus quase 30 quilos –, para descer os degraus da varanda, sempre que ele precisava ir ao banheiro. Mas o cuidado especial parece ter ajudado o cão se recuperar.

Em um exame recente realizado por Green, o marcapasso do cão está funcionando perfeitamente, produzindo entre 50 e 180 batidas por minuto, dependendo do seu nível de esforço.
“Ele parece muito bom”, disse Green, dando ao cão ofegante um tapinha nas costas.
Green, um dos cerca de 200 cardiologistas veterinários EUA que podem realizar implantes de marcapasso, fez o seu primeiro procedimento em 2000 e hoje realiza cerca de 20 por ano. Uma gaveta em sua mesa de escritório é recheado com cartões de agradecimento dos proprietários gratos, cujos cães passaram por cirurgias bem sucedidas.
O primeiro implante de um marcapasso humano em um cão foi realizado em 1968, mas o processo demorou a pegar, em parte devido ao custo e à falta de disponibilidade. Os implantes passaram a ser realizadas com mais freqüência na década de 1980, quando casas funerárias começaram a doar marcapassos cardíacos de pacientes falecidos para veterinários, disse David Sisson.
Com o surgimento da AIDS, a manipulação de dispositivos médicos foi descartada e foi dada ênfase à obtenção de doações de marcapassos não utilizados, Sisson disse. Hoje, quase todos os marcapassos utilizados em cães e outros animais, como gatos e cavalos, são doados por fabricantes de dispositivos médicos, que repassam os itens de acordo com a vida útil da bateria. Quando ela enfraquece e seu uso se torna impróprio para seres humanos, os aparelhos são doados.
Os marcapassos doados, que custam entre US$ 5.000 a US$ 10.000, são encaminhados para um centro chamado Companion Animal Pacemaker Registry and Repository, ou CanPacers, que Sisson fundou em 1991. O CanPacers não tem fins lucrativos e vende os dispositivos por cerca de US $ 500. O faturamento é revertido para estudos realizados por residentes de cardiologia veterinária.
Por Sadra del Soldato(Redação ANDA).
Fonte: http://www.anda.jor.br/2010/10/12/implante-de-marcapassos-vem-prolongando-a-vida-de-milhares-de-caes/

Cachorra cega utiliza coleira com "bigodes" de plástico...

Uma cachorra cega pode "ver" novamente após ser equipada com um conjunto extra de "bigodes de plástico" presos na coleira.

Dolly, uma staffordshire bull terrier, perdeu a visão após o desenvolvimento de catarata provocada por diabetes.
Ela ficou completamente cega e regularmente se batia nas coisas.
Isso foi até sua Veterinária Joanne McCelland ter uma idéia inovadora, pioneira, colocou pedaços longos de plastico na coleira da cachorra de dez anos de idade, tornando o equipamento uma espécie de bengala.
Dolly usa os "bigodes" de plástico em sua coleira para que ela possa sentir o seu caminho a sua volta sem andar e se chocar em objetos
Os "laços" de plástico ajudam muito Dolly, da mesma maneira que os bigodes naturais fazem.
O proprietário Brian Chadwick, de Nottinghamshire, alegou que os bigodes de plástico têm ajudado a Dolly recuperar sua vida.
Ele disse: "Nós poderíamos lidar com o diabetes, mas quando ela ficou cega eu me senti muito impotente."
"O efeito dos bigodes foi quase imediata. Dentro de algumas horas ela aprendeu a sentir o seu caminho de volta a casa com o seu novo bigode de plástico. "
Dolly vive com o Sr. Chadwick desde que era filhote.
Com o tempo ela se tornou menos dependente da nova coleira - embora ela ainda usa quando ela está fora.
Sr. Chadwick acrescentou: "O colar especial tornou-se bastante famoso a ponto de ser assunto em nosso parque local."
"Eu ainda não posso acreditar que algo tão simples, tem ajudado muito Dolly."
Vet Ms McCelland elogiou o progresso que Dolly fez.
Ela disse: 'Ela usava muito deles no começo, mas não tão bem como agora. Ela desenvolveu uma melhor compreensão do layout de sua casa. "
Dolly foi tratada no People’s Dispensary for Sick Animals Pet Aid Hospital, em Nottingham, onde seu tratamento a transformou em uma celebridade.
A porta-voz do PDSA Emily Malcolm disse: "Dolly tornou-se um ícone para o PDSA e tem destaque em nossa revista e folhetos.
Mas o Sr. Chadwick sente-se aliviado de que sua companheira conservou tudo graças a sua personalidade e ao tratamento.
Ele disse: 'Dolly é uma companheira maravilhosa e fiel e raramente sai do meu lado.
"Mesmo que ela esteja cega, ela vive a vida ao máximo, é tão divertida e tão viva como sempre."

Fonte: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1319538/Blind-dog-getting-set-extra-long-plastic-whiskers.html#ixzz125oi8GH7

Tyzuca, foi pro céu dos cachorros...

"Olá Cecília, estava procurando na internet algum artigo sobre epilepsia em cães da raça cane corso, e, acabei encontrando suas explicações, tenho um história triste pra contar: hoje faz 3 dias que eu e meu marido mandamos sacrificar nossa cane corso de um ano e 3 meses de idade, pq ela já estava sofrendo há 4 meses com convulsões fortíssimas e, ultimamente o Gardenal não estava conseguindo controlar as crises, e como ela estava internada sob efeito de anestesia geral, o veterinário nos aconselhou sacrificá-la, pq ela estava sofrendo muito. O nome dela era Tyzuka e dixou uma filhote de 45 dias, e, nossa preocupação é de que ela possa desenvolver o mesmo problema. Eu gostaria de saber com vc, ou de alguém que possa ler este texto, quais as possibilidades da filhote ter epilepsia tbém, e se esta doença é característica da raça cane corso? Rosany."
OLÁ QUERIDOS(AS), RECEBI ESTE DESABAFO DE UMA MÃE QUE COM CERTEZA ESTA MUITO ABALADA, ARRASADA E COM CERTEZA SEM NENHUM APOIO DE SEU VETERINÁRIO.
ROSANY, ESTE POST EU ESCREVEREI PARA TI, MAS COM CERTEZA ATINGIREI MUITOS OUTROS COM CASOS SEMELHANTES.
NÃO É CARACTERISTICA NÃO DA RAÇA CANE CORSO TER CONVULSÕES, OU EPILEPSIA. NEM FAZ PARTE DE ESTATÍSTICAS.
NÃO SE SABE AINDA O QUE OCASIONA A DOENÇA(SE FOR REALMENTE EPILEPSIA), É UMA "LOTERIA" GENÉTICA E HEREDITÁRIA. MAS OBVIAMENTE QUE SE O CÃO APRESENTAR O PROBLEMA, ELE DEVE SER AFASTADO DA REPRODUÇÃO E CASTRADO.
PORTANTO, MONITORE SUA FILHOTE, NÃO PERMITA QUE A SACRIFIQUEM, POR FAVOR!! ANTES DE QUALQUER ATITUDE EXTREMA PROCUREM DESCARTAR TODAS AS POSSIBILIDADES EXISTENTES.
PROCURE UM VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SUA CIDADE OU ESTADO, E COMECE A FAZER EXAMES PARA MONITORAR ESTA MARAVILHOSA CACHORRINHA QUE TENS EM CASA.
SOBRE A TYZUCA, ME FALTAM DADOS ESPECÍFICOS PARA EU ANALISAR A SITUAÇÃO, NÃO SOU VETERINÁRIA, SOU ARQUITETA E URBANISTA, MAS TIVE QUE MUITO ESTUDAR E PESQUISAR PARA COMPREENDER OS PROBLEMAS NERVOSOS E ORTOPÉDICOS DOS CÃES, E POSSO SIM HOJE DISCUTIR DE IGUAL PRA IGUAL COM VETERINÁRIOS DE QUALQUER "ESPÉCIE".
TENHO UM CÃE EPILÉTICO QUE É O MEU BULDOGUE TYSON, PARA RECEBER ESTE DIAGNÓSTICO FORAM FEITOS MUITOS EXAMES, PARA QUE OUTRAS CAUSAS FOSSEM DESCARTADAS. O TYSON TEVE E TÊM CONVULSÕES FORTÍSSIMAS, PASSOU POR INTERNAÇÕES, FOI SIM ANESTESIADO E ATÉ HOJE TEMOS QUE MONITORÁ-LO, AJUSTAR DOSES E PROCURAR DAR UMA VIDA CALMA E DIGNA PARA ELE.
TER UM CÃO ESPECIAL DÁ SIM MUITO TRABALHO, MAS POSSO GARANTIR QUE O RESULTADO POSITIVO É UMA ALEGRIA ENORME.
ROSANY, ESTIVE EM MUITOS VETERINÁRIOS COM O TYSON, ATÉ ENCONTRAR O VETERINÁRIO NEUROLOGISTA RODOLFO VOLL, QUE É O "CARA" NO ASSUNTO AQUI NO RS! MAS ATÉ CHEGAR A ESTE GRANDE "CARA", VÁRIOS OUTROS ME MANDARAM SACRIFICAR O TYSON.
PARA TRATAR EPILEPSIA NÃO EXISTE SÓ O GARDENAL NÃO, EXISTEM VÁRIOS OUTROS MEDICAMENTOS QUE COMBINADOS OU NÃO MUITAS VEZES RESOLVEM O PROBLEMA.
O TYSON UTILIZA DOSAGEM ALTA, COMBINADA DE GARDENAL E BROMETO DE POTÁSSIO.
TÊM MUITOS CASOS QUE SOMENTE COM HOMEOPATIA, ACUPUNTURA RESOLVEM O CASO, NO CASO DO MEU TYSON, NÃO RESOLVEU.
COMO CONHEÇO HUMANOS EPILÉTICOS, E NENHUM DELES FOI "SACRIFICADO", ENTÃO RESOLVI ESTUDAR A FUNDO O ASSUNTO.
MAS EXISTEM SIM CASOS EXTREMADOS, QUE A EUTANÁSIA É INEVITÁVEL!
A DOR DE ASSISTIR NOSSOS TÃO AMADOS CÃES SOFREREM COM AS CRISES, NOS TRAZEM SENSAÇÕES TERRÍVEIS, SÓ QUEM TEM E ASSISTE ESTA CENA COMPREENDE O QUE ESTAMOS FALANDO.
CONTE COMIGO!
DICAS INICIAIS:
  • DÊ A ELA UMA VIDA TRANQUILA,
  • NÃO MODIFIQUE SUA ALIMENTAÇÃO BRUSCAMENTE,
  • NÃO DÊ MEDICAÇÃO SEM CONSULTAR SEU (NOVO)VETERINÁRIO,
  • DÊ VITAMINAS DO COMPLEXO B,
  • DÊ FLORAIS ESPECÍFICOS, UTILIZE ACUPUNTURA E MASSAGENS CALMANTES,
  • DÊ HOMEOPATIA, TEMOS MUITOS VETERINÁRIOS ESPECIALIZADOS NA CHAMADA "MEDICINA VETERINÁRIA ALTERNATIVA",
  •  A CASTRE ANTES DO PRIMEIRO CIO. A CASTRAÇÃO EVITA ALTERAÇÕES HORMONAIS, FARÁ COM QUE ELA FIQUE TRANQUILA.
SE QUISER APROFUNDAR O ASSUNTO, ME ENVIE SEU EMAIL, NÃO O PUBLICAREI MAS ASSIM PODEREMOS VER O QUE FAZER PELA FILHOTINHA!!
ESTAVA PENSANDO, SE A TYZUCA, APRESENTOU CRISES HÁ 4 MESES, E SUA FILHOTE TEM 45 DIAS, ELA CRUZOU NESTE PERÍODO DE CRISES?
AGUARDO RESPOSTAS, E ESPERO MESMO AJUDÁ-LA COM SUA FILHOTE.
QUAL NOME DELA?
ME ENVIE FOTOS DE AMBAS, QUERO HOMENAGEAR A TYZUKA! OK?!!
POR FAVOR, NÃO SE CULPE, NÃO SE REVOLTE, VC NÃO TINHA COMO SABER O QUE FAZER, NÃO ÉS VETERINÁRIA, CERTO?!!
FORÇA E AGORA PENSE QUE A TYZUCA DESCANSOU, E "VIRE A PÁGINA" E VOLTE TODA SUA ENERGIA POSITIVA PARA A FILHOTINHA. O QUE PASSOU, PASSOU!!
BJKS CECÍLIA.

sábado, 9 de outubro de 2010

Meus "filhos" fofos...

Tyson, hj c/ 6 anos e 5 meses. Buldogão Véio...
Calô, hj c/ 9 meses.
 Elektra cochilando, rottie c/ 3 anos, quase 4...
Mano, SRD c/ eu acho que ele tem uns 9 anos....rs.
 Barak, black lab c/ 4 anos e 9 meses.
 Sol, frenchie c/ 8 meses.
Rocky, cane corso cochilando na sombra, c/ quase 3 anos.
Aqui a Elektra c/ colar, ela havia machucado a cara, mas agora está super bem!

Todas fotos são atuais.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Descoberto cão doméstico mais velho do mundo

Terça , 3/8/2010. Por Hanny Guimarães
Cientistas da Universidade de Tübingen, no sudoeste da Alemanha, identificaram que fragmentos de um crânio e dentes caninos, encontrados em 1873, têm mais de 14 mil anos e podem ser os restos do cão mais velho do mundo, publicou nesta segunda-feira (02/08) a agência de notícias ATS.
Um porta-voz da universidade informou hoje que se trata de parte da mandíbula superior de um cão que foi achada em uma caverna de Kesslerloch, no norte da Suíça.
Embora o achado paleontológico tenha acontecido no século XIX, somente agora os arqueólogos e paleontólogos alemães Hannes Napierala e Hans-Peter Uerpmann analisaram os restos do animal como os de um cachorro, pelo fato de suas presas serem menores do que a dos lobos primitivos, encontradas na mesma caverna.
Segundo os cientistas, o grande fragmento de maxilar foi diretamente datado de 14.100-14.600 a.C. “Nós argumentamos que o fragmento de maxilar agora deve ser considerada a evidência mais remota indiscutivelmente relacionada à evidência de um cão doméstico“, acrescentaram.
(Foto: Agência EFE)
Fonte: Planeta Bicho

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